Vasco da Gama 1974 - Campeão Brasileiro (Copa Brasil)

Para tomar o posto de campeão do Palmeiras, bi nacional em 1972 e 1973, o Vasco da Gama não contava precisamente com uma virtuosa academia de jogar bola. Mas tinha um jogo duro, competitivo e algumas peças de destaque na equipe, como o goleiro argentino Andrada, Miguel e Moisés, uma dupla de zaga com nomes sagrados mas com cara de poucos amigos, o bom volante Alcir Portela, o meia Zanata e um garoto chamado Roberto.


Enquanto o Palmeiras via o tri escapar na Segunda Fase da competição, o Vasco avançava rumo ao Quadrangular Final, que seria disputado contra Santos, Internacional e Cruzeiro. Menos cotado para o título, o time carioca venceu o Peixe por 2 x 1, empatou com a Raposa em 1 x 1 e também com o Colorado em 2 x 2. O título seria decidido em partida extra contra o time mineiro no dia 1º de agosto, o estádio escolhido foi o Maracanã.


Após vitória de 2 x 1, com gols de Ademir, aos 14 do primeiro tempo, Nelinho para o Cruzeiro aos 19 e Jorginho Carvoeiro aos 33 do segundo, diante de um público de 112.933 pagantes o Campeonato Brasileiro de 1974 conhecia seu novo campeão. O esquadrão de São Januário venceu 12 vezes, empatou outras 12 e foi derrotado apenas em 3 oportunidades mostrando a solidez da sua defesa.


Dos 33 gols marcados pelo alvinegro, quase a metade foi de autoria de Roberto, que já carregava o justo apelido de Dinamite desde os 17 anos. Com chute forte e certeiro, com ótimo posicionamento na área, o explosivo centroavante da camisa 10 e apenas 20 anos foi o artilheiro da Copa Brasil dinamitando a meta adversária 16 vezes. Se não possuía a classe refinada dos grandes esquadrões, a equipe vascaína contava com raça, juventude e força para levantar a taça.

Defesa: 1.Andrada, 4.Fidélis, 2.Miguel, 3.Moisés e 6.Alfinete;

Meio-Campo:

5.Alcir, 8.Zanata e 9.Ademir;

Ataque:

7.Jorginho Carvoeiro, 10.Roberto Dinamite e 11.Luiz Carlos

Técnico: Mário Travaglini


Texto: Moisés Correia



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