Grêmio 1983 - Campeão Taça Libertadores da América

A primeira impressão deixada pelo Grêmio na Libertadores de 2024 não foi das melhores. Jogando fora de casa, no Estádio Hernando Siles, perdeu para o The Strongest da Bolívia por 2 x 0. 

No jogo seguinte nova decepção, atuando na Arena, o Tricolor sofreu nova derrota, pelo mesmo placar, no confronto com o chileno Huachipato. 

A reabilitação gremista só ocorreu no Estádio Jorge Luís Hirsch, em La Plata, com a vitória de 1 x 0 diante do argentino Estudiante no jogo disputado nesta terça-feira, 23. 

Mesmo com a vitória, o Grêmio continua na lanterna do Grupo C e volta a lutar pela classificação no dia 8 de maio, quando enfrenta novamente a equipe chilena, dessa vez no Estádio Huachipato-CAP Acero. A campanha atual em nada lembra a trajetória gloriosa do Imortal em 1983...

 
Domínio total na Primeira Fase

Os primeiros passos do Grêmio  para conquistar a América começam no Grupo 2 da Taça Libertadores de 1983. Na estreia, o 1x1 contra o Flamengo, em casa, é o único resultado dessa fase sem vitória do time gaúcho, que bate os bolivianos, 2x0 no Blooming em Santa Cruz de La Sierra e 2x1 no Bolivar em La Paz. Em Porto Alegre, novos triunfos contra os representantes da Bolívia e finalmente um 3x1 no Flamengo, no Maracanã, para garantir de vez a classificação para a Segunda Fase.

Vaga suada para a Final

Para chegar à final, o Tricolor Imortal bate o Estudiantes por 2x1 em Porto Alegre, em seguida sofre sua primeira derrota, 0x1, jogando em Cali contra o América para depois ir à forra contra os colombianos com vitória de 2x1 em seus domínios. A partida contra o Estudiantes em La Plata é a primeira decisão a ser disputada. Um 3x3, depois de estar vencendo por 3x1, garante um ponto a mais que os argentinos na tabela e a vaga na decisão.

Bom empate no Centenário

A decisão começa na cidade de Montevidéu no dia 22 de julho contra o Peñarol. Tita abre o placar aos 15 minutos do segundo tempo, de cabeça, aproveitando cobrança de escanteio de Tarciso. O centroavante Caio quase amplia para o Grêmio, mas é o centroavante uruguaio Fernando Morena que balança a rede aos 35 e empata o jogo em 1x1, resultado considerado positivo, afinal, vencer os uruguaios no Centenário não é brinquedo, não.  

Renato decisivo na base do improviso 

A finalíssima é disputada no dia 28 de julho diante de um público de 80.000 pessoas no Estádio Olímpico. Dessa vez Caio não desperdiça, com o gol aberto após cruzamento rasteiro do meia Osvaldo, inaugura o marcador aos 10 minutos da primeira etapa. Mas a parada é dura para o Tricolor, aos 25 do segundo tempo Venâncio Ramos cruza pela direita em cobrança de falta e Morena sobe de cabeça para empatar.

Para vencer o atual campeão da Libertadores, que defende o título com unhas e dentes, é preciso algo mais. O ponta-direita Renato é quem se encarrega de surpreender, levantando levemente a bola para em seguida cruzar para dentro da área adversária, o reserva César surge no segundo pau e cabeceia com vontade de campeão para fazer 2x1, e não dá outra, o título é do Grêmio, com uma boa dose de improviso e muita raça.      
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Defesa:

24.Mazaropi, 17.Paulo Roberto, 3.Baidek, 6.Hugo De León (URU) =C= e 4.Casemiro;

Meio-Campo:

5.China, 8.Osvaldo e 10.Tita; Ataque: 7.Renato, 23.Caio e 16.Tarciso.

Técnico: Valdir Espinosa

Texto e Arte: Moisés Correia


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1 Comentários

  1. Momento marcante para o tricolor gaúcho. O jogo foi uma guerra

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