Contando com seis jogadores do Santos Futebol Clube, quatro na defesa e dois no ataque, o técnico João Saldanha escala a Seleção Brasileira para entrar em campo contra o Paraguai no dia 31 de agosto de 1969 e sacramentar a vaga para a Copa do Mundo de 1970 no México. Os santistas Carlos Alberto, Djalma Dias, Joel Camargo e Rildo formam a linha de zaga, Pelé e Edu fazem parte da linha ofensiva.
O Brasil, apesar de liderar o Grupo 2 das Eliminatórias, jogar por um empate e ter um Maracanã em festa muito antes de a bola rolar, não se deixa levar por supostas vantagens, e parte em busca de uma vitória, afinal de contas uma derrota para os paraguaios adia a classificação brasileira e provoca uma perigosa partida de desempate. Colômbia e Venezuela, as outras componentes do grupo, já estão eliminadas.
Bem plantada na defesa, a Seleção Paraguaia raramente vai ao ataque, sente que a qualquer momento as Feras do Saldanha podem chegar à vitória, que se concretiza quando Pelé, aos 23 minutos do segundo tempo, aproveita rebote do goleiro Raimundo Aguilera após chute do ponta-esquerda Edu. Brasil 1 x 0 até o apito final do árbitro uruguaio Ramón Barreto Ruiz. Vaga para o Mundial do México garantida.
Com uma campanha vitoriosa de ponta a ponta, a Seleção Canarinho alcança 6 vitórias em 6 jogos, marca 23 gols e é vazada apenas duas vezes. Durante a fase de classificação há espaço para algumas goleadas, um 5x0 contra a Venezuela em Caracas e um 6x0 no Rio de Janeiro, além de um 6x2 na Colômbia. O artilheiro das Eliminatórias da América do Sul é o craque cruzeirense Tostão, com 10 gols.
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