Boca Juniors 2003 - Campeão Copa Toyota Libertadores

 



Classificado em segundo lugar no Grupo 7 da Copa Toyota Libertadores de 2003, o Clube Atlético Boca Juniors termina a Primeira Fase sem maiores problemas, com 11 pontos, um ponto atrás do Independiente da Colômbia e seis pontos à frente do Barcelona do Equador e do Colo Colo do Chile. Nas Oitavas de Final, o Boca Juniors é surpreendido pelo Paysandu, estreante na competição sul-americana, com uma derrota de 1x0 no Estádio La Bombonera no dia 24 de abril, mas sai do prejuízo no dia 15 de maio vencendo por 4x2 no Estádio Mangueirão, com um público de mais 60.000 torcedores, na cidade de Belém do Pará.
O clube portenho chega às Quartas de Final tendo como adversário o Cobreloa do Chile, vence por 2x1 na cidade de Calama e repete o placar em casa se classificando para as Semifinais em confrontos contra o América de Cali. Depois de fazer 2x0 em Buenos Aires, amplia a vantagem com uma goleada na Colômbia, 4x0.
Classificada para as finais contra o Santos, o esquadrão Xeneize vence em casa por 2x0 com gols de Delgado aos 32 do primeiro e 38 do segundo tempo. Apesar da vantagem de perder por até um gol de diferença na finalíssima, o jogo de volta contra os brasieliros, com os jovens craques Diego e Robinho, não indica facilidades.
Quarenta anos depois de se enfrentarem nas finas da Libertadores as duas equipes se encontram no gramado do Estádio do Morumbi na noite de 2 de julho. Em 1963 o Peixe, com Pelé, leva a melhor. O Santos começa o jogo buscando insistentemente o primeiro gol, mas Tévez quer sacramentar o título de 2003 e abre o marcador aos 21 minutos do primeiro tempo após linda tabela com o volante Battaglia.
O zagueiro Alex faz o Alvinegro Praiano sonhar de novo ao empatar a partida aos 31 minutos do segundo tempo com um chute forte e rasteiro de longa distância, mas em contra-ataque aos 39 o atacante Delgado desempata para os argentinos, que ampliam e liquidam a fatura aos 49 com o zagueiro Schiavi cobrando pênalti. A Copa Libertadores é do Boca. Texto e Arte: Moisés Correia

Defesa:

1.Roberto Abbondanzieri, 4.Hugo Ibarra, 2.Rolando Schiavi, 6.Nicolás Burdisso e 3.Clemente Rodríguez;

Meio-Campo:

5.Sebastián Battaglia, 22.Raúl Cascini, 8.Diego Cagna e 20.Javier Villarreal;

Ataque:

16.Marcelo Delgado e 11.Carlos Tévez Técnico: Carlos Bianchi


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