A derrota de 0 x 1 para o América de Cali no jogo de ida da final da Taça Libertadores não chegou a abalar a confiança do River Plate. No duelo de volta, a se realizar uma semana depois no Estádio Monumental de Núñez, no dia 26 de junho de 1996, o time argentino se vê em condições de virar o placar nos 90 minutos restantes da decisão.
A boa técnica e velocidade de jogadores em ascensão, entre eles o lateral-esquerdo Juan Pablo Sorín e os atacantes Ariel Ortega e Hernán Crespo, e a experiência do craque uruguaio Enzo Francescoli, são apostas do técnico Ramón Díaz para reverter o resultado negativo na Colômbia e levar o River ao seu segundo título da competição sul-americana repetindo o feito de 1986.
Com apenas 7 minutos de bola rolando, Crespo aproveita passe preciso de Ortega e balança o Monumental, que acolhe um público de 73.567 espectadores. Os esforços do esquadrão de Buenos Aires agora se concentram no segundo gol para garantir a taça ainda no tempo normal. Jogando em casa e com uma equipe mais capacitada, a conquista se desenha ao longo da partida, até que aos 14 minutos do segundo tempo mais uma vez Crespo, aproveitando cruzamento de Escudero, cabeceia firme e marca. Uma década depois, Los Millionarios voltam a conquistar a América. Texto e Arte: Moisés Correia
1.Germán Burgos, 4.Hernán Díaz, 3.Guillermo Rivarola, 2.Celso Ayala (paraguaio) e 19. Ricardo Altamirano;
Meio-Campo:
5.Leonardo Astrada, 8.Matías Almeyda e 23.Juan Pablo Sorín;
Ataque:
20.Ariel Ortega, 9.Enzo Francescoli (uruguaio) e 11.Hernán Crespo.
Técnico: Ramón Díaz Acima, formação da partida de ida contra o América de Cali realizada no dia 19 de junho de 1996, no Estádio Pascual Guerrero, na Colômbia.
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