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Marco Antônio, uma Fera do Tri e Mickey decisivo |
Depois da conquista do tricampeonato mundial da Seleção Brasileira no México em 1970, é grande a expectativa para a disputa do Torneio Roberto Gomes Pedrosa (Taça de Prata) daquele ano. São várias feras do Esquadrão de Ouro em ação reforçando Flamengo, Botafogo, Corinthians, Santos, Palmeiras, São Paulo, Grêmio, Cruzeiro e Atlético Mineiro, mas o Fluminense também tem seus ilustres campeões.
O goleiro Félix, titular absoluto durante a Copa do Mundo e o lateral esquerdo Marco Antônio, que acaba perdendo a posição de titular para o gremista Everaldo, são trunfos do Tricolor carioca para chegar ao título. Mas a equipe treinada pelo exigente Paulo Amaral não fica somente na dependência dos dois craques de ouro do tri.
Além da experiência e categoria de Félix e Marco Antônio, a zaga joga com seriedade tendo à frente a força de marcação do médio-volante Denilson. Destacam-se também o ponta de lança Samarone e seu temido chute forte, o rápido e driblador ponta-direita Cafuringa e o oportunista centroavante Flávio, ausente na finalíssima mas artilheiro do campeonato marcando 11 vezes.
Depois da disputa de um Quadrangular Final, o Flusão chega à frente de Palmeiras, Cruzeiro e Atlético Mineiro. Na partida decisiva contra o Galo, o empate em 1 x 1 com gol do centroavante Mickey, reserva de Flávio, garante a taça no Maracanã. Depois de disputar 16 jogos o time vence 8, empata 4 e perde outras 4 partidas. O ataque marca 16 gols e a defesa sofre 15. Ao final da batalha do Robertão, as feras do Flu mostram mais força.
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