Foram 143 bolas na rede, 55 delas distribuídas em várias goleadas no decorrer da competição, como o 10 x 0 diante do Nacional, o 9 x 1 sobre o Comercial, o 8 x 1 no Guarani e no Ypiranga, o 7 x 1 no Juventus e no Guarani de Campinas e mais os 6 x 1 no Corinthians. Com impressionantes 58 gols marcados, Pelé só poderia ser o artilheiro maior do campeonato em todos os tempos.
Para balançar as redes com tanta frequência, a equipe santista contava com uma linha de frente extremamente competente. Dorval e Pepe pelas pontas, o toque de classe do meia Jair Rosa Pinto, a velocidade e técnica do falso centroavante e genuíno craque Pagão e Pelé. Zito, titular da Seleção Brasileira na Suécia, protegia a zaga e garantia liberdade para as manobras do ataque.
Era apenas o quarto título paulista do Alvinegro Praiano, muitos outros viriam nos anos seguintes, os números seriam igualmente generosos na quantidade de gols e craques, o que levaria o esquadrão santista ao bicampeonato mundial de clubes em 1962 e 1963. O clube cresceu e apareceu entre os maiores do mundo, mas o campeonato estadual daquele ano ainda tem espaço destacado na galeria de títulos.
Meio-Campo:4.Ramiro, 5.Zito e 3.Dalmo;
Atacante:7.Dorval, 8.Jair Rosa Pinto, 9.Pagão, 10.Pelé e 11.Pepe
Técnico: Lula
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